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Versos de Inverno


Sua marra me amarra e assim você me ganha. Se tem algo que eu entendo bem, é que errar é humano, mas cometer sempre os mesmos erros com pessoas diferentes, isso é um dom que só eu consigo domina-lo com veemência.

Gosto de olhar  nossa trajetória e perceber exatamente, qual foi o dia que você me ganhou. Foi naquele beijo doce, quando os dois estavam nervosos por estar fazendo aquilo, se entregando. Foi quando você me disse "me avisa quando chegar" e percebi o toque de cuidado que você teve comigo, como forma de carinho, que você depositou naquela simples frase, mas que pra mim, sempre terá um grande significado.

Suas tatuagens e a forma como você as trata, como se tivessem vida própria e as histórias que as envolvem; seus piercings que te deixam cada vez mais bonito; sua barba grande, quando passa no meu pescoço e faz um carinho bom. Droga, você é o meu próximo erro.

O erro em que sabemos que não dará certo de nenhuma forma. Somos tão diferentes, e muitas vezes não conseguimos nos encaixar em uma simples discussão que temos de madrugada. Discussões que possam me magoar, que podem nos machucar. Discussão sempre em volta do mesmo assunto. E isso cansa.

Não imaginava que após uma decepção sobre o mesmo motivo, cairia novamente nesta armadilha, mas aqui estou eu. Você é o meu novo erro que não quero consertar, mesmo tendo o poder nas minhas. A verdade é que, talvez, ao menos um pouco, eu ainda tenha esperanças em nós, que aqueles planos que fizemos, ainda poderão se tornar reais. Talvez eu goste me apegar a esta utopia, e como gosto.

Você é meu novo erro, e será o último, isso é uma promessa minha, para nós.

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Foto: We Heart It

Hoje eu quero escrever, e pode ser qualquer coisa, principalmente aquelas que rondam minha mente e que parece não passar: a atual situação do país, a faculdade, você, eu, tudo, talvez eu queira escrever sobre tudo. Tudo é muito amplo, mas as vezes, quando não posso dizer em palavras o que trago em minhas aflições, tudo, parece ser a maneira mais certa em me adequar a tais questões.

Tenho um medo do futuro e uma aflição enorme. Talvez seja a necessidade de fazer algo hoje que eu sei que terei frutos em um futuro que eu possa viver ou não. Pensar no futuro me faz muito mais ocupada do que me dedicar inteiramente ao momento presente, mesmo sabendo da sua importância. Aliás, todos fazemos isso não é mesmo? Tá todo mundo ansioso, cara.

Não há uma fórmula de ser mais paciente, de entender nosso momento, esperar acontecer. A gente sempre quer ser o outro. Sempre olhamos aqueles que estão em seu sucesso e pensamos "Por que não comigo?" tentamos olhar o outro como um espelho, mas a verdade é que, não dá pra nos espelharmos e sermos espelho de ninguém. Cada um trilha seu próprio caminho, com a ajuda do destino, vai. Mas pensar que tudo isso continua dependendo de nós, é apavorante, não estamos preparados para tudo o que vem por ai, e o pior, não estamos preparados para as próprias metas que colocamos em cima de nós.

As expectativas sobre quem seremos, para onde iremos, como viveremos, é enorme! E a cada dia, a gente se cobra mais e mais. O pior é olhar ao redor e perceber que não tem ninguém nos cobrando, mas o nosso maior inimigo, nossas próprias expectativas e sonhos. Correr atrás e tentar fazer dar certo, parece que se torna uma caminhada cada vez mais longa, tudo isso, porque afinal, não damos a devida importância para a caminhada, quando só almejamos a linha de chegada. Mas, quando é a linha de chegada do seu sonho? As vezes, o caminho pode ser tão mais intenso e inspirador, do que o resultado final.

Tá todo mundo meio ansioso, meio mal, meio, sendo meios. E cada um tem em si, um pouco desse tudo de aflições, de problemas, de expectativas. Falta muita coisa em nós, que deveria ocupar o lugar do Tudo.
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Passei anos da minha vida pensando demais sobre as atitudes que eu deveria tomar e as suas consequências, onde, acabei por muitas vezes perdendo chances incríveis de momentos em que não pude estar presente, por sempre estar pensando demais sobre as causas que a minha decisão viria a causar sobre mim. E isso não faz muito tempo.

Acabei percebendo com o tempo, e com experiências vividas, que o que for pra acontecer, vai acontecer, sem que eu possa evitar. Existem situações que estão ao meu controle, quando dependem de mim, mas quando dependem do outro, eu não posso tomar a frente, pois não sou responsável pelo pensamento ou a atitude que não são minhas. Demorou anos para que eu pudesse compreender isso, e até mesmo hoje, eu não consigo compreender isso por inteiro, mas aos poucos, chegamos lá.

Não se trata de afastar tais responsabilidades minhas, mas entender mais do que isso, entender que nem tudo é minha culpa e que não preciso carregar o peso do mundo nas minhas costas. Faço o que é preciso ser feito, e que compete com a minha responsabilidade. Fora isso, gastar energia pensando na atitude do outro, só me desgastava e não me retornava nenhum resultado, é algo que se cansa e se aprende que nem tudo é culpa nossa.

Ouvi uma frase uma vez que dizia "jogue para o universo"ao meu ver, não é mais uma questão de se prender a uma questão que não dependia de mim, mas de outros fatores que eu não posso controlar. Não sei qual sua religião, e nem como você lida com isso, mas quando trabalhamos em algo e queremos ver um resultado positivo, mas não temos como manter a situação em nossas mãos, jogue para o universo. Não adianta ficar pensando sempre nisso, sendo que nada irá mudar, muitas situações não estão no nosso controle e ficamos frustrados com isso, apenas relaxe, o que você teve que fazer, você fez, agora espere os resultados.

Joguei para o universo muitas coisas, e as respostas em que antes eu queria ter de imediato, apareceram para mim devagar, e muitas me surpreenderam. Não precisei ficar pensando, pois o que era pra acontecer comigo, aconteceu e pronto, o universo me devolveu, muitas vezes não eram as respostas em que eu desejava, mas tudo bem, pois tenho uma vida inteira para tentar de novo e quantas vezes forem necessárias.

Me remoer nunca me fez bem, e eu sempre soube disso, acabar por me desprender disso, me ajudou demais a não pensar tanto em uma questão, mas compreender outras, e ajudou a minha ansiedade. Não tenho o mundo nas minhas mãos, apenas o meu mundo, e dele, eu sei que posso cuidar bem, e me manter longe de situações que podem machucar.
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Olá, prazer! Me chamo Tauani, mas sempre prefiro meu apelido. Tenho apenas 19 anos de vida e muitas histórias para contar. Moro em São Paulo capital, sou leonina, técnica em alimentos e amante de livros/fotografia/música. Sonho um dia em lançar meu próprio livro e estou no processo de me auto-amar.
Ps: Estudante de História.

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